O Campo Sagrado é um instituto locaizado no estado do Acre, que realiza diversas atuações com foco em saúde, permacultura e preservação da floresta amazônica. Sua sede principal localiza-se na terra indígena Kaxinawá do médio Jordão, em um espaço com nome de Centro Campo Sagrado Chave da Lua, tendo uma sede secundária no município de Jordão, localizada na rua Sebastião Justino.
O instituto teve sua oficialização formal recente em 2022, porém já atua de maneira não oficial há mais de 10 anos na região do Acre com preservação da floresta amazônica, produção de alimentos agroecológicos, promoção de saúde e educação
O Instituto desenvolve diversos projetos de grande impacto para a população da região do município de Jordão,
com repercussões positivas na saúde de habitantes de diversas localidades do planeta, tendo em vista que realiza atividades de educação e assistência em saúde através de sua equipe.
Já foram desenvolvidos projetos em educação, saúde, saneamento ecológico, luz e captação de água. Viveiros em aldeias e no município foram implantados, com o plantio de milhares de espécies medicinais e grandes árvores como madeira de lei.
Existe um projeto contínuo de produção e distribuição de alimentos e cosméticos artesanais.
Atualmente vivem em aldeias às margens dos rios citados acima, em comunidades ribeirinhas envoltas pela floresta e também em cidades urbanizadas. No Rio Jordão existem 35 aldeias, nas quais enfrentam graves problemas de infra-estrutura, especialmente no que diz respeito a água e energia, além de saúde e saneamento básico. Os povos indígenas são verdadeiros guardiões da Floresta Amazônica, a qual cerca de 20% já foi desmatada e segue em luta com invasões de terras e problemas sociais graves.
O Centro Campo Sagrado Chave da Lua, dentro do qual existe a escola-laboratório Yura Kaya Xinã, é um espaço de assistência em saúde indígena, educação e produção de alimentos agro-ecológicos e remédios naturais o qual tem duas sedes principais, sendo uma na Aldeia Nova Empresa Rio Jordão e a secundária na rua Sebastião Justino no Centro no município de Jordão no Acre.
A sede da floresta é um espaço de moradia e trabalho do pajé Gildo Sales Bane Huni Kui, onde o mesmo construiu e trabalha há 15 anos produzindo alimentos e medicinas naturais e realizando atendimentos de saúde na tradição indígena. Nos últimos dois anos o Campo Sagrado aumentou seu escopo de atuação após a entrada dos médicos Dr. Cesar Carvalho, Dra. Marcela Thiemi Andrade Korogi, bem como diversos colaboradores de todo o Brasil e do mundo, mesmo que não estejam presencialmente no município. Com a equipe ampliada, além das atuações anteriores, o Centro se tornou também uma referência regional em medicina de família, saúde de populações tradicionais, medicina Ayurveda, permacultura e produção de cosméticos naturais.
Observa-se que a Amazônia possui dezenas de iniciativas das mais variadas formas, mas infelizmente muitas delas terminam sua atividade nos primeiros 2 anos de Projeto. O Instituto se destaca por ter membros e associados que residem na área de implantação dos projetos, o que facilita na continuidade e manutenção das ações desenvolvidas.
Empresa
Localizada no baixo Rio Jordão, cerca de 2h de barco do município de Jordão. Foi liderada durante muitos anos pelo cacique Getúlio Sales, este também foi liderança geral do povo Huni Kuin do Jordão. Hoje, possui aproximadamente 15 famílias, 57 habitantes.
Assim como muitas aldeias da região, é marcada por diversas mazelas como dificuldade em adquirir alimentos de origem animal (atualmente a caça e a pesca se encontram escassas), desafios com saneamento básico e doenças infecto-contagiosas. Entretanto, também possui imensa riqueza cultural, uma grande área de agrofloresta, alguns domicílios beneficiados com sistemas sustentáveis de água, energia e saneamento ecológico, além de ter como liderança geral uma mulher, a cacica Maria.
de Jordão
Em sua grande maioria a população é extremamente pobre em termos financeiros, e o isolamento geográfico e social dificulta muito o desenvolvimento socioeconômico (não existe acesso via estrada, sendo apenas possível chegar ao município por uma longa viagem de 2 a 14 dias de barco ou 1,5 horas de avião).
O mesmo já foi classificado como o município de pior Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil e atualmente encontra-se em 8º lugar entre os mais baixos IDHs do país. É um local no qual observamos uma imensa escassez de recursos sociais, fontes de renda, saneamento básico, educação, dentre outros.
Apesar das mazelas, o município se localiza isolado no coração da floresta amazônica, onde vivem diversas aldeias indígenas com toda sua sabedoria e bela cultura.
Contando com baixos índices de poluição e guardando um tesouro vivo inestimável de seres humanos, fauna e flora que necessita ser valorizado e cuidado.
Campo Sagrado no início de sua formação
15 anos atrás
Sobre os diretores
Gildo é filho de Getúlio Sales Huni Kui, o qual foi cacique geral do povo Huni Kuin do Jordão por muitos anos. Sua família juntamente com outras lideranças são os grandes responsáveis pelo movimento de retomada da cultura Huni Kui. É agente de saúde indígena, agricultor de grande experiência, artista e estudioso das medicinas da floresta. Realizou suas iniciações como Pajé com dietas específicas tradicionais de seu povo e retiros espirituais. Iniciou o projeto de um centro de medicina indígena em 2007, espaço no qual vem desenvolvendo junto com Dr. Cesar nos últimos anos um trabalho também de assistência e educação em saúde associando os conhecimento da medicina indígena, com medicina ocidental cartesiana e medicina ayurvédica.
Atualmente se encontra em viagem por diversos cantos do Brasil difundindo a cultura Huni Kuin.
É o atual Vice-Presidente do Instituto.
Médica graduada em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), formada em 2015. Trabalhou em Belo Horizonte em consultório particular e com Atendimento domiciliar, através de atendimento humanizado para doenças crônico-degenerativas, envelhecimento e auxílio no processo de finitude. Atualmente trabalha com ênfase na prática clínica na Medicina Integrativa e Funcional, no formato de teleconsultas para o Brasil e diversas partes do mundo. No Jordão, onde mora, atua como médica na Unidade Básica de Saúde, na Atenção Primária através de atendimento assistencial e promoção à saúde. Tem formações complementares em Nutrologia (pós graduação médica – NÃO ESPECIALISTA); Ayurveda e está realizando especialização em Medicina de Família e Comunidade.
Tem como propósitos o cuidado com a natureza, a educação em saúde, o empoderamento das mulheres e a valorização dos saberes tradicionais.
É a atual Tesoureira do Instituto.
Médico graduado em medicina no ano de 2013 pela Universidade Estadual Paulista UNESP, em Botucatu-SP. Realizou, durante a universidade, pesquisas em saúde e meio ambiente, fitoterapia e saúde de populações tradicionais.
Em seus 10 anos de atuação médica, trabalhou com clínica médica e medicina de família em comunidades tradicionais – quilombolas, caiçaras, ribeirinhas e indígenas nos estados do Rio de Janeiro e Acre, além de exercer trabalhos diversos na linha de saneamento ecológico e permacultura.
Atualmente vive no município de Jordão há 4 anos, atuando na assistência e educação em saúde com populações ribeirinhas e a etnia Indígena Huni Kui, onde também realiza trabalho de fortalecimento, pesquisa e preservação dos conhecimentos dos mestres de saberes tradicionais (pajés, parteiras e raizeiros).
Tem formações complementares nas áreas de medicina Ayurveda, fitoterapia, Yoga, hipnose clínica e florais da Amazônia. Está iniciando especialização em Medicina de Família e Comunidade
É o atual Presidente do Instituto.
através de assistência integrada com fundamentos da medicina indígena Huni Kui, Ayurveda e Ocidental Cartesiana. Criar uma escola viva de educação continuada e produção de saberes e cosméticos naturais no município de Jordão.
Tornar-se um grande centro de referência de integração das Medicinas e da Educação Tradicional Amazônica e moderna mundial, através do desenvolvimento de ações colaborativas e criando pontes entre diversos sistemas, como o sistema de saúde, ecológico, cultural e social.
no âmbito de saúde, ecologia e produção de alimentos beneficiados, cosméticos naturais através de extrativismo e agricultura sustentável.
através da divulgação de possibilidades de geração de renda que mantém a floresta em pé e necessitam da fauna e da flora íntegras para sua efetivação e ações de reflorestamento.
Como posso ajudar?
Recebemos doações por pix ou transferência bancária
Nosso pix é: institutocamposagrado@gmail.com
Para doações internacionais ou por transferências bancárias diversas,
contate-nos através de nosso email.
Aceitamos também voluntariado. Oferecemos estadia em troca de voluntariado.
Recebemos também grupos para turismo na floresta, com caminhos para conhecer a cultura Huni Kui e entrar em contato com as medicinas e alimentos saudáveis da Amazônia.
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